A primeira etapa das oficinas de sistematização dos projetos financiados pelo Subprojetos Demonstrativos (PDA) do Ministério do Meio Ambiente em municípios do eixo da BR 163, na região Norte e Centro Norte do Mato Grosso foi encerrada no dia 20 último. Nesta etapa foram visitadas comunidades dos municípios de Nova Mutum, Vera, Nova Ubiratã, Carlinda e Cláudia com o objetivo de iniciar o processo de organização e coleta dos depoimentos e materiais que serão usados na sistematização das experiências de alternativas produtivas sem fogo realizadas por assentados e técnicos nesses municípios.
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Assentados reunidos na Casa da Copaíba, na Ribeirão Grande |
Essa rodada começou no dia 06 de setembro, com uma visita à Appafc (Associação dos Parceleiros do Projeto de Assentamento da Fazenda Califórnia), no município de Vera, onde os associados puderam participar ativamente do planejamento do processo escolhendo quais as questões centrais, pré-definidas no Seminário Regional do dia 30 de agosto em Lucas dos Rio Verde, entrariam na sistematização. Além disso, acrescentaram questões que dizem respeito especificamente ao projeto executado pela comunidade. Também foram sugeridos pelos participantes as pessoas mais indicadas para responder sobre cada um dos diferentes temas abordados pela sistematização.
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Os jovens do Centro Comunitário marcaram presença em Carlinda |
O processo aconteceu de forma semelhante nas comunidades visitadas nos dias seguintes: Aaferg (Associação dos Agricultores Familiares e Extrativistas da Ribeirão Grande), do assentamento Ribeirão Grande, em Nova Mutum e Aproger (Associação dos Produtores Rurais da Gleba Entre Rios), no município de Nova Ubiratã. Além disso, também participaram das oficinas, representantes do Centro Comunitário de Gestão Ambiental Integrada, no município de Carlinda e do Gapa (Grupo Florestal e Proteção Ambiental), Ong que executou a recuperação da nascente do Córrego Loreta, na cidade de Cláudia.
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Em Cláudia, os participantes se reuniram na câmara municipal |
A segunda etapa deverá se iniciar no dia 4 de outubro com o retorno ás comunidades para ouvir as pessoas que participaram dos 4 anos do projeto e aprender o que eles tem a ensinar sobre a luta dos agricultores familiares para viver com dignidade no campo e suas experiências sobre a tão debatida e tão pouco praticada preservação ambiental.
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